O Concurso Curta Ecofalante é um estímulo à produção audiovisual brasileira, incentivando aqueles que estão no início de suas carreiras. Apresentamos uma seleção criteriosa de filmes universitários, de alunos de escolas técnicas e de cursos livres de cinema. Os filmes concorrem a Melhor Curta Ecofalante – com prêmio de R$ 4.000,00 – e Melhor Filme pelo Público.
5. Concurso Curta Ecofalante
Um estímulo a jovens realizadores
A partir da 9a edição da Mostra, o critério estabelecido para a inscrição dos filmes no Concurso Curta foi ampliado para abarcar temáticas que dialoguem com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela ONU na Agenda 2030. Criada em 2015, a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável é um plano de ação para os próximos 15 anos com objetivos que visam ao desenvolvimento sustentável do planeta – são 17 ODS, que abrangem temas como erradicação da pobreza, combate às mudanças climáticas e redução de desigualdades. Em sua 12a edição, o festival selecionou 18 filmes para o Concurso Curta Ecofalante.
Filmes
Júri
Pesquisadora e professora. Doutora em Meios e Processos Audiovisuais pela ECA-USP, professora da Universidade do Estado da Bahia (UNEB), onde coordena o projeto de pesquisa “Festivais de Cinema na Bahia: histórias, trajetórias e transformações”. Autora dos livros “Cinema é mais que filme”: uma história das Jornadas de Cinema da Bahia (1972-1978) (2016) e Cinema, circuitos culturais e espaços formativos: sociabilidade e ambiência na Bahia (1968-1978) (2022), além de participar de outras publicações em livros e revistas. Também colabora com festivais, participando de curadorias, palestras e júri.
Jornalista e documentarista, atualmente integra a cooperativa audiovisual Zungu Coop Producciones. Co-dirigiu o curta Mensageiras da Amazônia, que ganhou o prêmio de melhor curta-metragem eleito pelo júri na competição latino-americana da 11ª edição da Mostra Ecofalante de Cinema (2022). Co-dirigiu o longa-metragem Tampouco e o curta Tão Longe, ambos sobre a imigração venezuelana para o Brasil, co-produzidos pela Repórter Brasil e National Geographic Society (2021). Co-dirigiu os curtas Monocultura da Fé (2018), sobre a violência de grupos evangélicos contra xamãs guarani-kaiowás, que foi um dos três finalistas do Dig Awards 2018 e indicado ao prêmio Gabriel García Márquez 2019. Produz material para Repórter Brasil, Agência Pública, Le Monde Diplomatique Brasil, Al Jazeera, Doha Debates, entre outros.
Sergio Silva é cineasta, roteirista e programador. Foi curador da Cinemateca Brasileira entre 2012 e 2020 e apresentou programas em festivais como Doclisboa e Mostra SP, e instituições como Centro Cultural Dragão do Mar, Cinesesc e Centro Cultural Banco do Brasil. Diretor e roteirista de filmes como A Terra Segue Azul Quando Saio do Trabalho (2021), Estamos Todos na Sarjeta, Mas Alguns de Nós Olham as Estrelas (2020), Febre (2017) e Minha Única Terra É na Lua (2017).