A Competição Latino-Americana abriga títulos da Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba e México, em um total de 36 obras. Os filmes concorrem a "Melhor Longa-Metragem Pelo Júri" - com prêmio de R$ 15.000,00; "Melhor Curta-Metragem Pelo Júri" - com prêmio de R$ 5.000,00, e "Melhor Filme Pelo Público".
Competição Curta-Metragem
Após dois anos de pandemia, a Mostra Ecofalante de Cinema realiza sua primeira edição híbrida. Assim, ela volta gradualmente ao seu formato original, ocupando as salas de cinema da cidade a fim de promover o encontro, a reflexão e o debate. Para os espectadores de todo o país que se habituaram, nos últimos dois anos, a acompanhar a programação do festival diretamente de seus territórios e para aqueles que ainda preferem o cinema em casa, preparamos uma seleção especial de filmes online. A Competição Latino-Americana, no entanto, faz parte das sessões que terão apenas exibições físicas, marcando assim o retorno do festival ao modo presencial.
Filmes
Júri
Claudia Mesquita é professora do curso de graduação e do programa
de pós-graduação em Comunicação Social da UFMG, onde integra os grupos de
pesquisa Poéticas da Experiência e Poéticas Femininas, Políticas Feministas.
Pesquisadora do cinema brasileiro, com mestrado e doutorado na ECA-USP, e pós-doutorado
na UFC. Em seus artigos recentes, tem trabalhado articulações entre
elaborações fílmicas e históricas. Publicou, com Consuelo Lins, o livro
"Filmar o real - sobre o documentário brasileiro contemporâneo" (Editora
Jorge Zahar, 2008), e organizou, com Maria Campaña Ramia, "El otro cine de
Eduardo Coutinho" (Cinememoria e Edoc, 2012), publicado no Equador.
Nascido em Belo Horizonte e radicado na periferia de Contagem, graduou-se na Escola Livre de Cinema/BH e em Comunicação Social com Habilitação em Cinema e Vídeo, em 2010, no Centro Universitário UNA. É sócio fundador da produtora Filmes de Plástico, junto a André Novais Oliveira, Maurílio Martins e Thiago Macêdo Correia. Dentre os seus principais trabalhos como diretor estão os curtas Rapsódia para o Homem Negro, NADA e os longas-metragem No Coração do Mundo (codirigido por Maurilio Martins) e Marte Um.
Joyce Cursino é jornalista e cineasta preta, periférica da
Amazônia. Ela fundou e atua como diretora executiva da Negritar Filmes e
Produções, que é uma produtora audiovisual composta 100% por pessoas pretas. A
paraense também idealizou e coordena o Telas em Movimento, projeto de
democratização do acesso ao cinema nas periferias e comunidades tradicionais da
Amazônia. É também Coordenadora da Rede Cidadã InfoAmazônia, rede de
jornalistas socioambientais da Amazônia Legal.