Debate: Cinzas da Floresta
Notícias de queimadas se intensificaram nos últimos anos, culminando em 2019, no Dia do Fogo. O problema das queimadas, no entanto, sempre existiu e está longe de ser resolvido. Para enfrentar o duplo desafio das mudanças climáticas e práticas criminosas, a Rede Nacional de Brigadas Voluntárias foi criada por dezenas de grupos voluntários espalhados pelos vários biomas do país. O projeto multimídia Cinzas da Floresta, do qual o filme homônimo dirigido por André D’Elia em colaboração com Mundano faz parte, é um tributo a esses indivíduos.
No debate “Cinzas da Floresta”, que vai acontecer na sala 3 do Espaço Itáu de Cinema - Augusta na sexta-feira, 2 de junho, às 20h00, contaremos com a presença de alguns dos personagens do filme, que vai ter sua estreia na sessão anterior, às 18h15.
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Para a discussão, contaremos com os seguintes convidados:
André D’Elia é diretor do gênero cinema socioambiental ativista atualmente conhecido como “cinema pedrada”. Realizador dos longas-metragens A Lei da Água, Novo Código Florestal (2015), Belo Monte: Anúncio de uma Guerra (2012), Ser Tão Velho Cerrado (2017), O Amigo do Rei (2018) e a aclamada campanha “Demarcação Já!” que reúne 25 dos maiores artistas brasileiros, juntos, em defesa da demarcação dos territórios indígenas.
Amilton Sá é cineasta, produtor cultural e ambientalista. Desde 1999 pesquisa culturas tradicionais e trabalha como produtor audiovisual. Já registrou diversos povos nativos e tradicionais nos biomas brasileiro e em outros países. Em 2017, junto com outros membros da comunidade fundou a Associação Rede ContraFogo, desde então já capacitaram e equiparam mais de 150 brigadistas no território da Chapada dos Veadeiros, além de promover diversas ações em prevenção e combate a incêndios florestais. Hoje está como coordenador executivo da RCF e continua aprendendo sobre questões como incêndios florestais, tecnologia e regeneração.
Giselle Amorim Cavati, capixaba, moradora de Alto Paraíso há mais de 10 anos. Professora de educação física, ativista ambiental, brigadista e coordenadora de logística da brigada voluntária Rede Contra Fogo e parceira de projetos de resgates de serpentes e outros animais silvestres na Chapada dos Veadeiros.
Artivista brasileiro de 37 anos, nascido em São Paulo, Mundano vem usando seu trabalho nos últimos 10 anos como uma ferramenta de transformação social. Fundador da ONG Pimp My Carroça e do aplicativo Cataki, o artista tem viajado o planeta, passando por mais de 20 países, advogando pelas causas ambientais e pelos direitos humanos universais através de sua arte.