A Bolsa ou a Vida: Qual Futuro Queremos Construir?
Durante a pandemia, o cineasta Silvio Tendler entrevistou diversas personalidades, de dentro e fora do Brasil, e os convidou a refletir sobre o momento que o mundo – e mais particularmente o Brasil – está atravessando. A Bolsa ou a Vida faz as seguintes perguntas:
"No futuro pós pandemia do novo coronavírus, a centralidade será o cassino financeiro e acumulação de riqueza por uma elite ou uma vida de qualidade para todos, com menos desigualdade? O Estado mínimo se mostrou capaz de atender ao coletivo? Como garantir a vida sem direitos sociais e trabalhistas? Em qual modelo de sociedade queremos viver?"
Para assistir ao filme A Bolsa ou a Vida, visite a página do filme (clique aqui); o longa ficará disponível a partir das 15h00 de sexta-feira, 13 de agosto, até as 15h00 de domingo, 22 de agosto. O botão ASSISTIR AO FILME surgirá na página enquanto o filme estiver disponível.
Para assistir ao bate-papo, clique aqui ou no vídeo acima – já é possível ativar o lembrete.
Para a discussão, contaremos com os seguintes convidados:
Ailton Krenak, ativista indígena da etnia Krenak, fundou em 1988 a União das Nações Indígenas e, em 1989, o movimento Aliança dos Povos da Floresta. Atualmente, dirige o Núcleo de Cultura Indígena (RESERVA INDÍGENA KRENAK, médio Rio Doce, MG). É Jornalista e escritor, com livros e artigos publicados em diversas línguas, além do português. Sua publicação de 2019, “Ideias para Adiar o Fim do Mundo”, lançado pela Companhia das Letras, foi um dos títulos mais vendidos do ano.
Nasceu cinco anos depois do primeiro contato do povo Paiter Suruí com não-indígenas, que haviam chegado a Rondônia durante as migrações da década de 1970. Atuou na Associação Metareilá do Povo Indígena Suruí, promovendo a defesa do meio ambiente e da cultura indígena. É hoje reconhecido internacionalmente por ter tido a coragem de denunciar à Organização dos Estados Americanos (OEA), a exploração ilegal de madeira nas terras indígenas, por defender os direitos e a integridade dos Índios Isolados e por lutar contra as hidrelétricas do rio Madeira que vão afetar Terras Indígenas.
Militante periférica, estudante de arquitetura na UFRJ, pesquisadora em tecnologia da construção e trabalhadora polivalente. Durante o trabalho precarizado na pandemia, procurou entregadores/as para construir a cooperativa Despatronados. Se uniu à luta política em 2013, quando conheceu a resistência da Aldeia Maracanã e outras ocupações urbanas.
Doutora em Economia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (IE/UFRJ - 2009) e Mestre em Planejamento Urbano e Regional (IPPUR/UFRJ - 2001), com experiência na área de Economia, com ênfase em Mercado de Trabalho e Proteção Social. Atualmente atua como Economista do IBGE na Coordenação de Emprego e Renda, já tendo trabalhado por três anos na Coordenação de Índice de Preços. É a atual Presidente do Conselho Regional de Economia do Rio de Janeiro. Anteriormente trabalhou como Economista Plena da Petrobras Transportes S.A. (2006 a 2010), na Diretoria de Gás Natural. Ministra as disciplinas de Macroeconomia e Microeconomia, regularmente na Universidade Candido Mendes–Ipanema.
Ladislau Dowbor é economista e professor titular de
pós-graduação da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP). Foi
consultor de diversas agências das Nações Unidas, governos e municípios,
além de várias organizações do sistema “S”. Autor e co-autor de cerca
de 40 livros, toda sua produção intelectual está disponível online na
página dowbor.org.
Morador da Rocinha há mais de meio século e agitador do movimento cultural. Criou a Casa de Cultura da Rocinha, trabalha para valorizar a arte periférica (funk e hip hop) e tem o "artivismo" no sangue e na alma. Durante a pandemia exibiu seu projeto para mais de 120 mil espectadores sem aglomeração e ao vivo. Feito inédito! A maior projeção cinematográfica da América uma das maiores do mundo, além deter o título de Embaixador Cultural da Rocinha.
Em 50 anos de carreira, Silvio Tendler lançou mais de 80 longas, médias e curtas-metragens com forte viés histórico, social e político. Acumula as três maiores bilheterias do cinema documentário brasileiro e foi premiado em importantes festivais nacionais e internacionais.
Ricardo Lessa, jornalista, 65 anos, foi âncora do Roda Viva nas eleições de 2018. Atualmente escreve para o jornal Valor regularmente, eventualmente para o site da Piauí. Começou no jornalismo no Jornal do Brasil com 19 anos, passou pela Gazeta Mercantil, Istoé, Estadão, Correio Braziliense, Globonews. Tem 4 livros publicados. Prêmios Petrobras, Embratel, Icatu de jornalismo entre outros.